quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bodas do CORDEIRO ?

Como seria um vídeo desse tipo apresentado no salão de festas celestial durante as bodas do Cordeiro?

Comecemos pelo noivo: A primeira foto seria do bebezinho na manjedoura, na legenda teríamos: “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2. 7)

Depois veríamos a imagem de seu batismo, na legenda temos as palavras do Pai orgulhoso: “Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido” (Lucas 3.  22).

Agora temos a imagem de seu embate com Satanás no deserto. Legenda: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4. 15).

Algumas fotos registram momentos decepcionantes em seu ministério. Essa mostra ele sendo expulso da sinagoga em Nazaré, lemos na legenda: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1. 11). Em outra temos pessoas virando as costas para a sua mensagem de arrependimento. Legenda: “Senhor, quem creu na nossa pregação?” (João 12. 38).

Lembre-se que estamos em uma festa, e temos fotos de bons momentos, um exemplo é essa do noivo cercado de crianças, na legenda: “Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus” (Mateus 19. 14).

Várias imagens de pessoas curadas e alcançadas pelo evangelho possuem uma única legenda: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4. 18 e 19).

As fotos do Getsêmani, da prisão, dos julgamentos, dos açoites, do calvário, da coroa de espinhos, dos pregos, da morte, também possuem uma única frase: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16).

Na foto do túmulo vazio lemos: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1. 3).

Na foto da ascensão: “Certamente, cedo venho” (Apocalipse 22. 20).

Chegou a hora das fotos da noiva, eu poderia gastar páginas desse blog relatando fatos de heróis da fé que honraram o nome precioso do Senhor Jesus. Mas eu quero terminar esse artigo com a pergunta que ecoou pela minha mente naquela noite de Sábado:

A sua vida cristã têm produzido boas imagens para o vídeo das bodas do Cordeiro?

“E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6. 21 a 23).

O drama da Casa de Deus.

Ezequiel estava recebendo visitantes ilustres nesse dia. No entanto, eles não viviam dias de visitas amigáveis e longas conversas cordiais. Por toda a cidade de Jerusalém se exalava o aroma do medo, e os anciões de Judá eram um quadro vivo desse temor.

Não havia sorrisos, todos os semblantes estavam fechados e as palavras eram pronunciadas quase em tonalidade sussurrante. Todos temiam pelo futuro de Jerusalém e da nação judaica. O próprio Jeremias já havia profetizado dias negros para a nação dos descendentes de Abraão. Na verdade, ele meditava sobre esses oráculos quando ele chegou...


Primeiro veio o resplendor, como se um sol houvesse sido aceso naquela sala, a luminosidade era tão intensa que tornou as figuras dos anciãos opacas como miragens do deserto. Quando os seus olhos se acostumaram com a claridade, o profeta pôde contemplar o seu visitante. Um ser humanoide que parecia arder em chamas da sua cintura para baixo, e dali para cima sua aparência era tão brilhante como metal reluzente.

O enviado de Deus estendeu a sua mão flamejante e agarrou os cabelos do profeta. Curiosamente, Ezequiel não se preocupou, não havia calor e não houve dor quando ele foi erguido pelo cabelo. Ezequiel entendeu que estava tendo uma visão divina.

O arauto do profeta alçou voo, ambos atravessaram o telhado da casa de Ezequiel e em poucos instantes eles estavam pousando diante da entrada norte do templo em Jerusalém. O homem de Deus logo reconheceu a glória divina presente em uma de suas visões anteriores. Ele ainda estava admirado com todas essas coisas quando o seu guia falou pela primeira vez:

- Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte.

Ao olhar na direção indicada o profeta viu a imagem construída em homenagem a Astarote, uma divindade pagã ligada à fertilidade. A simples presença de uma imagem no templo era um ultraje ao Deus vivo de Israel. Quem em plena consciência ousaria trazer costumes profanos para dentro da casa de Deus? Percebendo a indignação do profeta, o arauto disse:

- Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações.

Mais uma vez eles se moveram, agora na direção da porta do átrio do templo. Ezequiel percebeu que havia um buraco na parede diante dele. Com espanto ele recebeu a ordem de escavar essa parede, contudo, bastou ele começar a cavar com as mãos para perceber que a parede esfarelava-se, deixando um grande monte de pó os seus pés.

O buraco se transformou em uma passagem, ao entrar ele percebeu que as paredes do recinto eram cobertas de imagens em alto relevo de vários falsos deuses. E ali também estava setenta dos homens mais importantes da nação, cada um com um incensário, prestando culto aos deuses dos gentios.

Insensatos! Desde quando os líderes do povo haviam se desviado ao sincretismo? Será que eles pretendem levar essa loucura para fora dessa sala, ensinar ao povo de Deus?

- Viste filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? E eles dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR abandonou a terra. Tornarás a ver ainda maiores abominações do que as que estes fazem.

Diante da porta da casa do SENHOR havia mulheres assentadas e chorando em alta voz, cada uma possuía um ramo de cedro. De tempo em tempo, elas levavam o ramo até as narinas e aspiravam, um gesto típico do pseudo-culto em adoração a Tamuz.

Ezequiel observou o seu companheiro celeste, mesmo com todo o esplendor de sua aparência, o seu semblante era de tristeza e decepção ao observar aquelas mulheres. Como elas poderiam depositar esperanças na utilização daqueles objetos banais como forma de culto? E pior, como elas poderiam ignorar a presença da glória de Deus naquele templo?

O profeta foi levado para o átrio interior, e havia cerca de vinte e cinco homens de costas para o templo, encurvados em direção ao oriente e adorando o sol.

Ezequiel chorou. Aqueles homens representavam uma parcela significativa do povo. Tão pertos de Deus, mas que escolheram virar as costas para Ele. Aquele templo já não era o local onde os adoradores se reuniam para louvar a Deus em uma só voz, ele havia sido transformado em um panteão onde vários deuses eram adorados: O orgulho, a avareza, a inveja, entre tantos outros...

Ezequiel continuou vendo como Deus iria retirar a Sua presença de Jerusalém e começar uma limpeza moral no meio do seu povo. Também estava claro que essa mudança tinha um endereço certo para começar: A casa de Deus.

(Dramatização do capítulo 8 do livro de Ezequiel)

Jovem discípulo X discípulo jovem / velho profeta X profeta velho.

Jovem discípulo X discípulo jovem

A igreja de Cristo necessita da força de jovens dispostos a batalhar as causas do Reino. Por toda a escritura nós vemos a participação de jovens coadjuvantes: Josué servindo fielmente a Moisés e Timóteo aprendendo com Paulo, são alguns dos muitos exemplos. Eles se tornaram jovens discípulos, ajudadores dos seus líderes e aprendizes de suas lições de vida (Números 27. 18; Êxodo 33. 11; 2 Timóteo 1. 1 a 14).

Existem também os discípulos jovens. Pessoas que passam anos na igreja galgando cargos, sem nunca crescerem na fé para entender o verdadeiro papel do obreiro. São pessoas imaturas que buscam os seus próprios interesses e esquecem que eles devem SERVIR à igreja. Os filhos do sacerdote Eli são um bom exemplo (1 Samuel 2. 12 a 17), Paulo nos alerta sobre esses maus obreiros no capítulo três  da segunda carta a Timóteo.

Aliás, o mesmo Paulo ensina que o obreiro neófito (sem alicerces na fé e para o ministério) pode ceder à soberba, caindo na mesma condenação do Diabo (1 Timóteo 3. 6).

Jovens cristãos vocacionados, aceitem esse conselho: Sejam ajudadores e aprendizes de seus líderes. Aprendam a servir à igreja com a sua juventude. Entenda que o ministério serve À igreja, PARA a igreja, e somente é reconhecido PELA igreja. Isso significa que somente pelo serviço cristão a igreja pode reconhecer o chamado de Deus que queima em seu coração.

Eu realmente duvido muito da “vocação” de pessoas que só querem ser servidas, que buscam se “promover” com suas novas fórmulas e unções, que se afastam da simplicidade do evangelho levando muitos com eles. São pessoas impacientes e dispostas a derrubar obreiros para ocupar os seus lugares. São discípulos jovens e imaturos, que desconhecem a importância de uma verdadeira vocação.

Velho profeta X profeta velho

Por mais que um obreiro tenha sido importante para uma comunidade eclesiástica, logo o tempo de passar o cajado vai chegar. Nesse momento o verdadeiro homem de Deus tem que estar pronto para abençoar a nova geração. Infelizmente nós temos visto muitas atitudes de “profetas velhos”.

No capítulo 13 do primeiro livro dos Reis nós encontramos a história de um profeta de Judá usado por Deus para condenar a idolatria de Jeroboão. A sua mensagem foi confirmada com sinais maravilhosos e a notícia se espalhou rapidamente. Logo um homem identificado como um “profeta velho” ouviu a notícia e resolveu intervir na vida do profeta de Judá.

O profeta anônimo tinha uma ordem clara de Deus: Ele não poderia parar para descansar ou fazer qualquer refeição naquele lugar. Porém, quando o profeta velho lhe abordou com palavras fraudulentas, o homem de Deus desobedeceu aos mandamentos divinos, o que foi a ruina de seu ministério.

Muitos líderes agem com atitudes de “profetas velhos” movidos pelo ciúme ou pelo medo de sair da mídia. Eles se acostumam a estarem no centro das atenções, alguns chegam ao absurdo de ter uma denominação inteira alicerçada nele, como se ele fosse estar aqui para sempre. São homens que confundem respeito com obediência cega.

Os profetas velhos são verdadeiros “assassinos de obreiros”, perseguem e boicotam aqueles que eles deveriam estar preparando para assumir o seu lugar. Saul por exemplo, que perseguiu Davi por anos.

Esse é um dos motivos que tem levado ao crescimento dos grupos de “cristãos sem igreja” (não estou dizendo que é o único, ou que eu aprovo essa conduta).

Felizmente, o número de profetas velhos é mínimo se comparado ao de velhos profetas. O velho profeta é aquele obreiro que dedicou boa parte de sua vida à causa do Senhor, e que já está preparando o caminho para quando ele estiver ausente.

Sim, ele envelheceu, acontece com todos, mas continua profeta e entende a vontade de Deus para com o rebanho a ele confiado. Quando Moisés envelheceu ele fez questão de deixar bem claro a todo o povo quem seria o seu sucessor (Números 27. 18 a 23), O apóstolo Paulo, em sua carta de despedida, rogava ao seu discípulo empenho na obra de Deus.

Eis a fórmula para uma transição sadia: Jovens discípulos dispostos a aprender com os patriarcas, que amam e servem à igreja e são agentes efetivos no desenvolvimento do Reino na terra. Velhos profetas dispostos a passar as suas experiências, que reconhecem o chamado de Deus nos seus discípulos, e buscam lapidá-los para a boa obra.

Que Deus abençoe à sua igreja, em sua totalidade, em suas gerações, até o grande dia do Senhor.

 “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efésios 3. 20 e 21 / Grifo nosso

As coisas Inúteis q a humanidade insiste em NÃO abandonar - Abandonando a Espada.

A espada é uma arma branca, formada de uma lâmina comprida e pontiaguda, de um ou dois gumes. Entre os instrumentos de corte, é o que mais representa o desejo bélico da raça humana. Facas, foices, machados, facões, cutelos, canivetes, todos esses são ferramentas originalmente criadas para serem usadas em tarefas cotidianas e pacíficas. A simples menção a uma espada, já traz à mente a idéia de combate.

Desde o início o ser humano tem levado as suas divergências até as últimas consequências. Foi assim no caso de Caim e Abel, onde pela primeira vez uma vida humana foi ceifada por um semelhante. Desde então a humanidade vive cercada por guerras e assassinatos.

Muitos são os motivos mesquinhos que criam as guerras, entretanto, todas se assemelham em um detalhe: Uma multidão morre pelo interesse de poucos poderosos!

As percas são incontáveis, vejamos o exemplo de “apenas” cinco séculos:

Séc. XVI: 1.600.000 de mortos, 0,32% da população mundial.

Séc. XVII: 6.100.000 de mortos, 1,05% da população mundial.

Séc. XVIII: 7.000.000 de mortos, 0,92% da população mundial.

Séc. XIX: 19.400.000 de mortos, 1,65% da população mundial.

Séc. XX: 109.700.000 de mortos, 4,35% da população mundial.

Nota: os valores da população mundial são estimativas referentes ao meio do século.

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD-ONU, 2005, pág. 175 (WEBLOG DO DANIEL).

Mais de cento e quarenta milhões de pessoas! Em “apenas” cinco séculos de conflito! E esses números mostram apenas os conflitos conhecidos (guerras mundiais, entre países vizinhos ou guerras civis), e se contarmos as batalhas do cotidiano? Brigas de gangues, disputas por territórios, desavenças entre vizinhos, divergências políticas, religiosa ou esportiva, etc.

Todos os seres humanos têm o “chamado da espada” em seu interior, vejamos o exemplo do apóstolo Pedro. Ele era um pescador, pai de família e seguidor de um pacato rabi da Galiléia. Porém, no ímpeto de defender o seu mestre, Pedro sacou uma espada e feriu um homem. Jesus o repreendeu na hora:

“Disse-lhe Jesus: Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.” (Mateus 26. 52 / NVI).

Eis algo inútil que a humanidade poderia abandonar: o impulso de resolver as desavenças através da espada.

Talvez alguns dos meus irmãos em Cristo estejam pensando agora: “Mas Jesus não profetizou sobre rumores de guerra? Ele não disse que filhos se levantariam contra pais?”

Sim, Ele disse. Todavia, EU e VOCÊ não precisamos fazer parte da máquina de guerra! EU e VOCÊ não devemos nos conformar ao ver nossa família em guerra, nossos amigos envolvidos em conflitos, nossa comunidade consumida pela desigualdade, nossas igrejas ruindo por dentro em guerras civis!

Sejamos pacificadores. Jesus nos prometeu uma paz incondicional e inviolável (João 14. 27); Ele nos ensinou a espalhar essa paz (Lucas 10. 5); As saudações cristãs expressam essa paz (1 Coríntios 1. 3).

O papel de pacificador é algo PRÓPRIO de alguém que alega ser filho de Deus:
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5. 9).

Dicas para o evangelismo pessoal.

- Não sei se Deus me aceitaria.

- Estou desanimado com a igreja.

- Eu acho que Deus já desistiu de mim.

Aqueles que trabalham com o evangelismo pessoal, vez ou outra, ouvem essas frases. A experiência nos mostra que são vidas marcadas por grandes aflições ou desilusões. Nesse momento, é necessário que o evangelista esteja armado de paciência e amor por essa alma. É necessário se mostrar disposto a ouvir, e eles realmente têm muita coisa para desabafar.

Nesse mundo corrido e frenético que vivemos essa disposição para ouvir impressiona as pessoas. Basta alguns minutos para uma enxurrada de fatos, sentimentos e pensamentos conflitantes e até traumatizantes venham à tona. Eis alguns conselhos para quem deseja atuar no evangelismo pessoal:

Esteja preparado espiritualmente. É interessante reservar um período para a oração, jejum e leitura bíblica antes de partir ao evangelismo. É durante esse período que pedimos para Deus nos dar amor pelas pessoas, graça no falar e no agir, e a verdadeira unção do Espírito (Atos 13. 1 a 3).

Não se deixe abater ou impressionar. Muitas vezes a evangelizada confessa muitas amarguras e mágoas. Isso pode envolver pessoas do SEU convívio social. Parentes, amigos, pastores ou membros da igreja. Não deixe sementes de amargura nascer em seu coração (Eclesiastes 7.21), atue como agente da paz e da harmonia (Provérbios 15. 1).

Tenha cuidado com os sentimentos de seu interlocutor. Temos formas diferentes de reagirmos em cada situação. O que lhe parece algo banal, pode ser uma ofensa séria para outra pessoa. Por exemplo: Uma exclusão no MSN ou Twitter, alguns relevam a situação e outros se sentem muito ofendidos. Lembre-se que você não está ali para ponderar sentimentos, e sim para apontar para o Deus de paz (Filipenses 4. 7).

Ao aconselhar, não se torne chato ou repetitivo. Evite insistir em seus conselhos. Por exemplo: Ao dizer “Você deve perdoar essa pessoa”, se a pessoa disser que “não consegue perdoar”, não insista com “essa é a vontade de Deus”, prefira argumentos como “busque a Deus em oração, ele vai te dar força para fazer o certo” (Zacarias 4. 6).

Cuidado com os toques e gestos de carinho. Mesmo que a situação da pessoa te deixe emocionado ou comovido, evite abraços, beijos ou gestos parecidos. Isso irá tão somente preencher lacunas afetivas abertas pelo sofrimento. Você não está ali para mimar ou acalentar essa pessoa, e sim para leva-la a ter um relacionamento com Deus. Ele sabe, melhor do que ninguém, como consolar quem O busca (Mateus 11. 28 a 30).

Monitore a sua linguagem. Tenha em mente que poucas pessoas de fora das igrejas estão acostumadas com o “evangeliquês”, linguagem desenvolvida dentro das igrejas. Bloqueios no processo comunicativo podem prejudicar o entendimento da sua mensagem (Salmo 119. 27).

Seja paciente ao lidar com pessoas que possuem “outra religiosidade”. Essas pessoas requerem muita cautela, qualquer deslize e a porta para o diálogo pode ser fechada definitivamente. É necessário que o evangelista CONHEÇA a religião em questão, em outras palavras, ESTUDE os princípios doutrinários e dogmáticos que você pretende contestar. Proponha análises de como cada religião abordam assuntos como: Deus, salvação, pecado, homem, eternidade, Jesus Cristo, Bíblia, entre outros. Seja paciente, permita que a pessoa tenha tempo para pesquisar e trazer respostas à suas indagações (você também pode precisar) (João 4. 5 a 44).

Use a bíblia ao invés das frases de autoajuda gospel. Esse pode ser um dos conselhos mais preciosos desse artigo. Muitas pessoas se decepcionam com o evangelho devido a promessas não cumpridas. Não caia no senso comum de falar coisas do tipo: “Deus trará seu marido de volta”, “Seu filho vai abandonar essa vida e se tornar pregador”, “O Senhor vai resolver os seus problemas financeiros”. Deus faz tudo isso? Claro que faz! Mas não é regra. Essas pessoas estão sendo alicerçadas na areia, um alicerce firme está fundado em Cristo Jesus e na sua obra salvífica. O evangelismo eficaz não enche o EGO das pessoas, o verdadeiro evangelista conduz as pessoas a Jesus (1 Pedro 4. 11).

Não desanime com resultados negativos. Nem sempre o evangelista vai obter sucesso imediato. Não desanime, a semente foi lançada, agora permita a Deus trabalhar nessa vida. Lembre-se que a palavra de Deus nunca volta vazia. Continue orando por essa pessoa e desenvolvendo essa atividade tão preciosa para o Reino de Deus (Salmo 126. 6).

OBS. Essas dicas são para o evangelismo pessoal, com pessoas do convívio social ou conhecidas. Para atitudes evangelísticas de massa, como panfletagem e de porta em porta, outros cuidados devem ser tomados. Consulte o seu pastor para melhores detalhes.

“O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Provérbios 11. 30).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Conformados ou transformados?"

Texto: Romanos 12:2

Introdução: Dois itens que medem a temperatura:
A. Termômetro
1. Ele mede a temperatura do corpo
2. É normalmente utilizado para verificar se uma pessoa tem febre ou não.
3. Embora ele leia a temperatura do corpo, não pode alterá-la.
B. Termóstato
1. Ele mede a temperatura da casa
2. Ele também tem a capacidade de alterar a temperatura da casa
C. Os cristãos podem ser classificados em dois grupos – os cristãos Termômetros e os cristãos Termostatos.
I. Os cristãos Termômetros.
A. Eles são chamados de cristãos nominais. Eles são cristãos apenas de nome.
B. Disposição mental e psicológica – Eles estão sempre dependentes do ambiente em que estão expostos.
1. Se as pessoas ao seu redor estão felizes, eles estão felizes.
2. Se as pessoas à sua volta estão tristes, eles também são tristes.
3. Se as pessoas ao seu redor estão animadas com a evangelização, eles também são animados.
4. Se as pessoas ao seu redor se sentirem péssima, eles também se tornam péssimas.
C. Crenças – Eles servem apenas como espelhos das ideias e conceitos dos outros.
1. Se as pessoas ao seu redor dizem que os Dez Mandamentos não são para os dias atuais, eles acreditam.
2. Se as pessoas ao seu redor dizem que milagres é coisa do passado, eles aceitam.
3. Se as pessoas ao redor dizem que você pode beber o que quiser, eles bebem tudo o que encontram.
4. Se as pessoas ao seu redor dizem que igreja não é importante ou o casamento não é importante, o que importa é como você ama o Senhor e ama uns aos outros, então é bom o suficiente para eles.
D. Compromisso
1. Cristãos Termômetros são menos comprometidos com o trabalho da igreja.
2. Eles tentam negociar com o mínimo, tanto quanto possível.
E. Estilo de Vida
1. Seu guarda-roupa está cheio de roupas diferentes.
2. Eles têm roupas diferentes para ocasiões diferentes.
3. Eles se pedem facilmente entre a multidão. Eles podem facilmente se misturar de acordo com a situação.
III. Cristãos termostatos
A. Eles não são cristãos apenas de nome, mas também de obras. “Pois a fé sem obra é morta” Tiago 2:17
B. Disposição mental e psicológica – Em vez de ser dependente de seu ambiente, eles tentam alterar o seu ambiente.
C. Crenças – Eles são como os bereanos, que não só receberam a mensagem com grande avidez, mas também examinavam as Escrituras todos os dias para ver se o que tem sido dada a eles era, segundo a Bíblia. Atos 17:11
D. Compromisso – Eles são os únicos que andam uma milha extra para a igreja. Eles são os que acordam cedo pela manhã para abrir a igreja, e saem por último para se certificar de que tudo está em ordem.
E. Estilo de vida – Eles são os únicos que se destacam entre a multidão. Você não precisa ter uma Acuidade visual 20/20 para reconhecê-los. Eles são consistentes em todos os sentidos.
F. Outras características:
1. Os cristãos termostatos não se chamam Martinho Lutero, mas defendem sua fé como Martinho Lutero.
2. Eles não têm a capacidade teológica de John Wesley, mas eles certamente sabem o que acreditam e o que a Bíblia ensina.
3. Eles não têm a capacidade de pregar de Dwight Moody e Spurgeon, mas você pode ver a luz em suas vidas.
4. Quando oram, não oram como o fariseu, mas oram como o cobrador de impostos, no entanto, Deus é capaz de ouvir suas orações.
5. Quando eles dão, dão como aquela velha que veio ao templo com suas duas moedas, mas eles dão com todo o coração.
IV. A maior necessidade do mundo.
A. A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não podem ser comprados ou vendidos, homens que em sua mais profunda alma sejam verdadeiros e honestos, homens que não temam chamar o pecado pelo nome exato; homens cuja consciência está tão fiel ao dever como a bússola ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo direito ainda que caia os céus.
B. “Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” Lucas 14: 25-27
V. Como se tornar um cristão termostato?
A. Ter a mente de Jesus
1. Transformai-vos pela renovação da vossa mente – Romana 12:2
a. Como? Filipenses 2:5 “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,”
b. Mateus 12:34: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração”
B. Ter a atitude de Cristo – Filipenses 2:6-8, 1 Pedro 2:21
1. Tomou a natureza de um servo
2. Ele se humilhou
3. Obediente até à morte – até mesmo a morte na cruz
C. Exemplo de Cristo – 1 Pedro 2:21
1. 1 Pedro 2:21: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,”
2. Ser semelhante a Cristo
3. 2 Coríntios 3:18: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”
D. Unidade em Cristo – Efésios 4:3-6, 14
1. Unidade não significa conformidade
E. Destino de Cristo – Filipenses 2:9-11
1. Exaltação
2. Nome acima de todos os nomes
3. Todo joelho se dobrará
4. Toda língua confessará
Conclusão: Doze homens mudaram o mundo. eram homens simples, capacitados pelo Espírito Santo, que viraram o mundo de cabeça para baixo. Eles não eram os cristãos termômetros, eram cristãos termostato.

Há verdadeira transformação"

Mateus 23.13-34
De escriba, fariseu e louco, todo mundo tem um pouco. Talvez, por isso, em seu último discurso público, Jesus tenha proferido os oito “ais” contra os falsos religiosos. A expressão “ai de vós” tem tanto um sentido de denúncia, quanto de tristeza do coração do Senhor. Tanto é expressão de advertência, quanto de dor. Tanto aponta o inevitável juízo que trazem sobre si aqueles que vivem a falsa religião, quanto revela o dano causado sobre os que os seguem. Cristo traz importante posicionamento contra a mentira, hipocrisia e falsidade. Assim, vejamos:
Ai dos que pregam a salvação por obras (23.13) – o sistema farisaico baseado em centenas de leis tornava impossível ao povo cumprir a “vontade” divina, fechando as portas de acesso a Deus. Só a graça de Deus estabelecida em Cristo abre a porta de acesso ao reino. Qualquer pregação que busca a justiça própria no cumprimento da lei recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que comercializam a fé (23.14) – essas autoridades religiosas cobravam tributos pesados de viúvas, ou reivindicavam parte em sua herança, tudo em nome das “longas orações”. Todo o tipo de serviço religioso que cobra por seu favor e dons recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que buscam seguidores de si mesmos (23.15) – ao invés de conduzir a Deus, os judaizantes arrebanhavam seguidores e prosélitos da instituição, adeptos e partidários de seus próprios interesses. Todo aquele que prega sua instituição, denominação ou sua própria liderança acima de Deus recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que fazem falsos juramentos (23.16-22) – ao invés de ensinar o princípio de cumprir o que se promete, os fariseus encontraram uma fórmula de capacitar o povo a jurar sem a intenção de manter a palavra. Todo aquele que vive enganando disfarçando-se na pele de honestidade recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que confundem as prioridades (23.23-24) – os escribas e fariseus buscavam cumprir os detalhes da lei, como dizimar sobre a ninharia da hortelã, mas deixavam de lado atitudes essenciais como a justiça, a misericórdia e a fé. Todo aquele que coa o mosquito mas engole o camelo recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que praticam rituais vazios (23.25-26) – a religiosidade fora reduzida à mera obediência de certos rituais que disfarçavam as atitudes pecaminosas e vergonhosas movidas por ganância e extorsão. Todo aquele que negligencia a busca constante de purificação do coração recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que mantém falsa aparência (23.27-28) – tais religiosos preocupavam-se demasiadamente com a imagem externa de pureza, mesmo que estivesse maculada com a imoralidade de pensamentos e intenções. Todo aquele que vive em pecado e quer manter uma imagem de santo recebe um “ai” de Cristo.
Ai dos que rejeitam os profetas (23.29-34) – os fariseus diziam honrar seus pais na fé, seus líderes profetas, mas a própriamorte de Cristo deixaria evidente que isso não passava de mentira. A santidade da presença de Jesus trazia exposição à iniquidade daqueles falsos religiosos. Todo aquele que rejeita os santos e irrepreensíveis que Deus levanta recebe um “ai” de Cristo.
Jesus é cheio de misericórdia, mas também é todo justiça. É pleno em compaixão, mas também é puro e santo. Ele nos aceita como estamos, mas nos ama o suficiente para não nos deixar desse mesmo jeito. Somos salvos somente por sua graça, e somente por causa dessa graça é que crescemos em santidade. Assim, porque ele está vivo e presente em nossas vidas, podemos ser transformados de escribas e fariseus em verdadeiros discípulos!