segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ADORAÇÃO E O SERVIÇO CRISTÃO PRESTADO A DEUS

1. Adorar e servir ao Senhor (Mt 4.10; Ap 2.19). Liturgia é o conjunto dos elementos que compõem o culto de adoração a Deus. Em 2 Co 9.12, a palavra é traduzida por “serviço”, ao referir-se à coleta que se fazia durante o culto para auxílio dos missionários e irmãos necessitados (2 Co 8; 9). A oferta apresentada como gratidão a Deus, para o sustento de sua obra, é um ato de adoração (2 Co 9.7-12). O termo também é empregado em Filipenses 2.17,30, descrevendo o “serviço da fé”, isto é, o esforço pessoal empreendido pelo servo de Cristo a favor de sua obra. Portanto, essa palavra tem uma relação direta com o culto que fazemos a Deus, seja no serviço da adoração, contribuição financeira ou realização da obra do Senhor (Mt 4.10; Jo 16.2; Hb 9.9; Ap 2.19).
O apóstolo Pedro declara que, nós, a Igreja, somos templo espiritual edificado para a glória de Deus. A Igreja é, também, “um sacerdócio santo” para oferecer sacrifícios espirituais a Deus, o que se constitui um “serviço de adoração” (1 Pe 2.5,9).
2. Adorar e estar unido a Cristo. Na adoração, a união entre Cristo e a Igreja é demonstrada na celebração da Santa Ceia do Senhor, nas figuras da “videira e seus ramos”, e da Igreja como “corpo de Cristo”.
a) A Santa Ceia (Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-34). A Santa Ceia, com todo o simbolismo bíblico envolvido, além de celebrar a unidade e a identificação da igreja com a vida, sofrimento e glória de Jesus Cristo, promove a comunhão fraternal entre os irmãos (Jo 6.48-58). Uma maravilhosa cerimônia de adoração, instituída pelo próprio Cristo (Mt 26.25-30; Mc 14.22-26).
b) A Videira e os ramos (Jo 15.1-10). Essa alegoria descreve a união de Jesus com a sua Igreja, mediante as figuras dos ramos e do tronco (vv.3-5). Essa unidade é enfatizada na expressão: “Estai em mim, e eu, em vós” (Jo 15.4,6,7), e na palavra “permanecer” (vv.9,10,11). Permanecer diariamente nEle é a única maneira de vivermos renovados pela seiva, o Espírito Santo, que brota ininterrupto da vide (Jo 7.37-39; 8.31).
c) Corpo de Cristo (Ef 1.22,23). Assim como a vida do ramo procede da seiva da videira (Jo 15.4,5), o corpo é vivificado enquanto está unido à cabeça. Portanto, a Igreja e Cristo constituem uma unidade santa indissociável, da qual cada crente participa, se permanecer nEle.

Adorar é tanto um serviço dirigido a Deus quanto uma permanência em Deus por meto de Cristo - Cabeça da Igreja. O verdadeiro adorador não apenas serve, mas permanece em Cristo.

Não precisamos de qualquer talismã ou objeto, tido como sagrado, para desfrutarmos da presença, proteção e comunhão do Senhor Jesus Cristo. Ele tem de estar presente pelo Espírito Santo, no seio da Igreja e no coração dos crentes. Essa presença dinâmica faz fluir a adoração da Igreja através de cânticos, manifestação de dons espirituais e do ensino da Palavra de Deus.

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