domingo, 2 de outubro de 2011

Antes e depois do batismo com Espírito Santo PARTE 2

1. Para os ainda não batizados

As sugestões seguintes estão baseadas na suposição de que o crente não se opõe à experiência do batismo no Espírito Santo e que ele é um candidato à experiência. As Escrituras Sagradas não nos fornecem uma fórmula para receber o revestimento inicial do Espírito, mas as considerações seguintes devem ser úteis para o crente que está em busca de forma interessada.

2. Todos os crentes são candidatos

Joel predisse que o Senhor derramaria de seu Espírito sobre toda carne (Jl 2.28-29). Anciãos e jovens, homens e mulheres, servos – sem distinguir entre idade, sexo ou posição social – estão incluídos na promessa. Isso ecoa a fervente esperança (e profecia) de Moisés de que o Senhor poria seu Espírito sobre toda carne (Nm 11.29). A dotação profética já não estaria mais limitada a uns poucos escolhidos. Pedro falou sobre esse tema no dia de Pentecostes quando ele citou, primeiramente, a passagem de Joel (At 2.17-21) e então declarou que o dom prometido do Espírito era “para vós [os judeus], a vossos filhos [seus descendentes], e a todos que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar”, At 2.38-39. [2] “Longe” pode referir-se à distância cronológica ou geográfica, mas provavelmente indica aos gentios (Ef 2.13-17). O crente interessado tem que estar seguro e convencido de que a experiência é para ele, certamente.

3. Nomes Divinos que Descrevem as Pessoas da Trindade

É importante enfatizar que o Espírito Santo não é exterior a um crente que não é batizado no Espírito Santo. O Espírito opera internamente em uma pessoa que se arrepende e crê para repercutir no novo nascimento. Ele não deixa o crente para só regressar de novo na hora da investidura. Alguns estão confundidos devido às imagens do batismo no Espírito Santo que o Novo Testamento usa, tais como “batizados em”, “derramado”, “cair sobre”, “vir sobre”. Todavia essas são somente maneiras figurativas e gráficas de se retratar uma experiência espantosa com o Espírito que já é residente. Por isso alguns chamam de uma “liberação” do Espírito que habita no interior do crente.

4. O batismo no Espírito Santo é um Dom

Por definição, um presente não se merece. Se fosse na base do mérito de uma pessoa, então a pergunta incontestável seria: “Qual deve ser a magnitude do que uma pessoa possa merecer?” ou “Quão perfeita tem de ser a pessoa antes de ser qualificado para a experiência?” É possível que uma pessoa que busca sinceramente seja preocupado com seu próprio sentido de indignidade ao ponto que o Espírito Santo não possa operar livremente nessa pessoa
5. Deus não permitirá que os que o buscam tenham uma experiência falsa

Em minha experiência de aconselhamento aos que estão buscando, às vezes, ocorre que alguns têm ficado receosos quando falam em línguas. Eles pensam que foi um ato autogerado ou que não vem de Deus, mas de Satanás. Tais pessoas necessitam estar asseguradas das Palavras de Jesus: “Se vos, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”, Mt 7.11. Esse texto está inserido em um contexto que diz que um pai terreno não permitiria que o pedido de um filho por peixe fosse substituído por uma serpente ou o pedido de pão fosse substituído por uma pedra (Lc 11.11-13). As pessoas sensíveis e, às vezes, inseguras precisam ser animadas a responder em voz alta aos impulsos internos de falar sons desconhecidos.

6. Oração e louvor freqüente dirigem a experiência

O ensino de Jesus sobre a disposição do Pai em dar o Espírito Santo aos que lhe pedem (Lc 11.13) segue uma passagem extensa sobre a oração (1-12), onde Ele elabora sobre e ilustra os aspectos da persistência. Os verbos gregos para “pedir”, “buscar” e “tocar” estão no tempo presente no grego, sugerindo as idéias de “seguir pedindo, seguir buscando, seguir tocando”. Isso deve ser distinguido de rogar em desespero e frustração. Antes, isso é mais que o princípio dado nas bem-aventuranças: “Bem-aventurados os que seguem buscando com fome e sede de justiça, porque eles serão saciados”, Mt 5.6 (tradução do autor). Devemos notar que, antes do dia de Pentecostes, os discípulos “perseveravam unânimes em oração”, At 1.14.

7. A oração persistente deve ser combinada com a adoração

A oração no Cenáculo era completada pelo hábito dos discípulos que “estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus”, Lc 24.53. Os que estão em busca do batismo no Espírito Santo devem ser motivados a louvar e fazer petições, porque o louvar a Deus em seu próprio idioma freqüentemente facilita a transição para o louvá-lo em outras línguas. Notamos que o conteúdo das línguas glossolalia dos discípulos era louvor pelas obras maravilhosas de Deus (At 2.11;provavelmente 10.46). Isso é especialmente interessante porque a celebração judaica do Pentecostes, um festival de colheita, era um tempo de gozo e agradecimento a Deus. Ainda sobre uma base pessoal, uma oferenda pessoal a Deus das primeiras colheitas assinalava uma celebração do ato poderoso de Deus para libertar Israel da escravidão no Egito (Dt 26.1-11)

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