quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As coisas Inúteis q a humanidade insiste em NÃO abandonar - Abandonando a Espada.

A espada é uma arma branca, formada de uma lâmina comprida e pontiaguda, de um ou dois gumes. Entre os instrumentos de corte, é o que mais representa o desejo bélico da raça humana. Facas, foices, machados, facões, cutelos, canivetes, todos esses são ferramentas originalmente criadas para serem usadas em tarefas cotidianas e pacíficas. A simples menção a uma espada, já traz à mente a idéia de combate.

Desde o início o ser humano tem levado as suas divergências até as últimas consequências. Foi assim no caso de Caim e Abel, onde pela primeira vez uma vida humana foi ceifada por um semelhante. Desde então a humanidade vive cercada por guerras e assassinatos.

Muitos são os motivos mesquinhos que criam as guerras, entretanto, todas se assemelham em um detalhe: Uma multidão morre pelo interesse de poucos poderosos!

As percas são incontáveis, vejamos o exemplo de “apenas” cinco séculos:

Séc. XVI: 1.600.000 de mortos, 0,32% da população mundial.

Séc. XVII: 6.100.000 de mortos, 1,05% da população mundial.

Séc. XVIII: 7.000.000 de mortos, 0,92% da população mundial.

Séc. XIX: 19.400.000 de mortos, 1,65% da população mundial.

Séc. XX: 109.700.000 de mortos, 4,35% da população mundial.

Nota: os valores da população mundial são estimativas referentes ao meio do século.

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD-ONU, 2005, pág. 175 (WEBLOG DO DANIEL).

Mais de cento e quarenta milhões de pessoas! Em “apenas” cinco séculos de conflito! E esses números mostram apenas os conflitos conhecidos (guerras mundiais, entre países vizinhos ou guerras civis), e se contarmos as batalhas do cotidiano? Brigas de gangues, disputas por territórios, desavenças entre vizinhos, divergências políticas, religiosa ou esportiva, etc.

Todos os seres humanos têm o “chamado da espada” em seu interior, vejamos o exemplo do apóstolo Pedro. Ele era um pescador, pai de família e seguidor de um pacato rabi da Galiléia. Porém, no ímpeto de defender o seu mestre, Pedro sacou uma espada e feriu um homem. Jesus o repreendeu na hora:

“Disse-lhe Jesus: Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.” (Mateus 26. 52 / NVI).

Eis algo inútil que a humanidade poderia abandonar: o impulso de resolver as desavenças através da espada.

Talvez alguns dos meus irmãos em Cristo estejam pensando agora: “Mas Jesus não profetizou sobre rumores de guerra? Ele não disse que filhos se levantariam contra pais?”

Sim, Ele disse. Todavia, EU e VOCÊ não precisamos fazer parte da máquina de guerra! EU e VOCÊ não devemos nos conformar ao ver nossa família em guerra, nossos amigos envolvidos em conflitos, nossa comunidade consumida pela desigualdade, nossas igrejas ruindo por dentro em guerras civis!

Sejamos pacificadores. Jesus nos prometeu uma paz incondicional e inviolável (João 14. 27); Ele nos ensinou a espalhar essa paz (Lucas 10. 5); As saudações cristãs expressam essa paz (1 Coríntios 1. 3).

O papel de pacificador é algo PRÓPRIO de alguém que alega ser filho de Deus:
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5. 9).

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