segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO BATISMO POR IMERSÃO

O batismo cristão não salva, não lava pecados e não complementa a salvação. Somente a obra expiatória de Cristo consumada no Calvário salva e purifica o pecador de seus pecados (Hb 2.17; Ef 1.7; 1 Co 15.3). No entanto, o batismo em água por imersão é um testemunho público da nova vida em Cristo assumida pelo batizando.
1. A forma do batismo. Ao tratar do batismo, a Bíblia é incisiva ao demonstrar que o convertido deve ser imerso na água (At 8.36) como um sinal físico e visível de sua fé. Portanto, o batismo além de requerer muita água (Jo 3.23), também condiciona que, tanto o que batiza, o oficiante, quanto o batizando, o candidato, desçam à água (At 8.38). A linguagem bíblica empregada na simbologia do batismo em Romanos 6.4 e Colossenses 2.12 implica imersão total.
2. A autoridade para batizar e a fórmula do batismo. Muitos não percebem estes dois fatos da doutrina do batismo e trabalham de forma errada.
a) Autoridade. A ordem divina para batizar, bem como a fórmula do batismo, temo-las a partir de Mateus 28.19: “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. O “nome”, de acordo com a cultura hebraica, está relacionado com “autoridade concedida”, como ocorre até hoje no dia-a-dia. “Em nome” fala-nos do direito concedido por Jesus aos seus ministros para efetuarem o batismo de acordo com a ordenança divina. Os textos de At 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5 enfatizam a autoridade para batizar “em nome de Jesus”.
b) A fórmula. Ainda em Mateus 28.19, encontramos a fórmula do batismo na expressão: “do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, pois a salvação procede do Pai que a planejou; do Filho, que a consumou; e do Espírito Santo que tanto efetuou a encarnação do Filho, como também aplica a salvação ao homem. A fórmula tríplice do batismo é uma maneira de ressaltar a Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. No entanto, os unitaristas deturpam e negam a doutrina da Trindade de Deus. As Escrituras, porém, ensinam que Deus é uno e ao mesmo tempo triúno, isto é, Deus o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo.

A figura do batismo em águas ilustra a nossa plena identificação com Cristo. Somente aquele que experimentou a regeneração efetuada pelo Espírito Santo provou o que o símbolo representa - a plena identificação do crente com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo.
O batismo não salva o crente, no entanto, todos os que crêem em Jesus para sua salvação pessoal, desejam descer às águas batismais em cumprimento ao mandato de Cristo Jesus.
O batismo no Espírito Santo é uma iniciativa divina. Jesus é quem decide a hora e o lugar para o crente ser batizado no Espírito Santo. Entretanto, o batismo em águas é uma decisão pessoal do cristão. Somente o crente, ele ou ela, é que decide quando batizar-se.
Alguns crentes ainda não foram batizados, muito embora estejam a tanto tempo na igreja. O que falta? Certeza de que é um salvo ou salva em Cristo? Medo de comprometer-se com a doutrina da igreja? Ainda não nasceram de novo? Não sabemos ao certo. Mas todo crente verdadeiramente convicto de todas as promessas de Deus para a sua vida, se ainda não foi batizado, aguarda com expectativa o momento para testemunhar publicamente de sua fé em Cristo.

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