sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O CATOLICISMO ROMANO parte 2

A perseguição Católica daqueles que discordam deles vem desde o começo do papado, em aproximadamente 600 d. C.. Pedro de Bruys foi queimado vivo pela Igreja Católica, na França, em 1126, por acreditar que a igreja deveria ser composta apenas de pessoas regeneradas, por ensinar que as pessoas não deveriam ser batizadas até que viessem a usar a razão e por negar que a Ceia do Senhor é um sacramento.
Em 1177, o Papa Alexandre III determinou o extermínio de um povo chamado Valdenses. No começo do século XIII o Papa Inocêncio III ordenou uma larga cruzada contra os Albigenses porque rejeitaram o batismo infantil e a regeneração batismal. Os Albigenses eram Valdenses que tinham tomado seu nome de Albi, uma cidade do sul da França que foi o centro de suas influências. Durante a cruzada do Papa Inocêncio III contra os Albigenses, um exército de vinte e quatro mil soldados atacou Beziers, França, e mataram sessenta mil homens, mulheres e crianças. Segundo o livro de Thomas Armitage, História dos Batistas, muitos Albigenses morreram congelados, jogados de penhascos ou colocados em cavernas e feitas fogueiras nas suas entradas, sufocando suas vítimas com a fumaça. Alguns foram enforcados, afogados, serrados, desentranhados, tiveram seus membros esticados na roda, perfurados e crucificados de cabeça para baixo. O livro de Mártires de Foxe conta sobre uma instância em que quatrocentas mães que haviam se escondido na Caverna de Castelluzzo foram asfixiadas pela fumaça com seus filhos nos braços. O Catolicismo executou pelo menos um milhão de Albigenses na Europa, no século XIII, segundo Davi Benedito, na página 29 de seu História Geral da Denominação Batista.
Outro exemplo histórico de perseguição religiosa empreendida pelos Católicos é a Inquisição. A Inquisição foi o programa e encargo oficial da Igreja Católica responsável por encontrar, arrancar e punir todos os heréticos e outros culpados de descordar da doutrina Católica. O Papa Gregório IX estabeleceu a Inquisição em 1233. a Igreja Católica usou as autoridades civis para penalizar, aprisionar, torturar e confiscar propriedades e executar heréticos. As pessoas que descordassem da Igreja Católica eram tratadas pela Inquisição mais severamente do que se fossem assassinos. A Inquisição torturava e executava as pessoas acusadas de cometer crimes hediondos tais como recusar-se a oferecer orações pelos mortos, recusar-se a assistir missas, ensinar que apenas os crentes deveriam ser batizados e recusar-se a acreditar no purgatório depois da morte.
João Huss foi queimado vivo em 6 de julho de 1415 por ousar criticar a imoralidade e corrupção do papa, dos cardeais e dos sacerdotes, entre outros, da Igreja Católica. A Igreja Católica queimou William Tyndale vivo em 1536 pelo crime de traduzir a Bíblia para o Inglês.
Em 22 de agosto de 1572 ocorreu o que veio a ser chamado o Dia do Massacre de São Bartolomeu. Nesse dia os Católicos massacram trinta e cinco mil não-Católicos chamados Uguenotes, na França. Era tão grande o ódio que os Católicos nutriam pelos Uguenotes que, quando notícias do massacre chegaram à cidade de Roma, tocaram os sinos das igrejas e dançaram nas ruas.
Ao falar da Inquisição, podemos dizer que o holocausto de Hitler, ao matar seis milhões de Judeus, foi quase insignificante perto desse. Segundo Thomas Armitage, em sua História Sobre os Batistas, quinze milhões de pessoas foram cruelmente martirizadas pela Igreja Católica Romana durante a Idade Média. Armitage vai em frente e estima, na página 295, de seu livro, que desde este tempo o Catolicismo já derramou sangue o bastante para encher um rio de três metros de largura, três metros de profundidade e quarenta quilômetros de comprimento.
O Santo Ofício da Inquisição, como foi chamado, existe até hoje, mas seu nome foi mudado para Congregação para a Doutrina da Fé. É encabeçado atualmente pelo Cardeal José Ratzinger.
As cruzadas foram guerras santas inspiradas e conduzidas pela Igreja Católica. Os Seljuks islâmicos turcos tomaram a cidade de Jerusalém no ano 1071. As cruzadas foram expedições militares organizadas e promovidas pela Igreja Católica com o propósito expresso de tomar a Terra Santa e o sepulcro de Cristo das mãos dos turcos maometanos. As cruzadas duraram de 1096 a 1296 e envolveram tropas montadas na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Espanha.
Cruzada vem da palavra cruz. Tratava-se de soldados da cruz de Cristo e cada um usava uma cruz vermelha de pano costurada na sua manga e sobre seu peito. Literalmente a palavra cruzada significa usar uma cruz. A Igreja Católica deu a essa campanha militar o nome de cruzadas a fim de satisfazer suas ambições e conquistas na Idade Média. Muitos historiadores acreditam que ouve nove cruzadas incluindo a mais defamada Cruzada de Crianças, em 1212.
O Papa Urbano II foi quem iniciou a primeira cruzada para a Terra Santa. Para promover essa cruzada, Urbano convenceu a nação de que era um insulto ao Cristianismo a Terra Santa e especialmente o santo sepulcro estarem nas mãos dos infiéis turcos. Urbano convocou todos os Cristãos a ir para a Terra Santa e resgatar a tumba de Cristo dos infiéis. Prometeu que todos os que morressem nessa cruzada iriam diretamente para o céu. Aproximadamente um milhão de Católicos responderam ao chamado de Urbano e tomaram parte na primeira cruzada.
Quando os exércitos Católicos da primeira cruzada conquistaram Jerusalém, executaram ambas as populações judaica e islâmica da cidade. O historiador H. G. Wells descreve a captura de Jerusalém na primeira cruzada assim: "A matança foi terrível; o sangue dos conquistados escorria ruas abaixo, até os homens manchavam-se de sangue conforme passavam. Quando a noite caia, soluçando pelo excesso de satisfação, os soldados marchavam da matança até o Sepulcro e juntavam suas mãos sujas de sangue para orar". Durante todo o tempo das cruzadas a Igreja Católica ordenou que judeus e sarracenos (como chamavam os inimigos islâmicos) usassem uma roupa distintiva para assegurar que todos soubessem quem eles eram.
Os Albigenses e os Valdenses mantiveram-se contra a primeira cruzada e escreveram contra ela. O resultado de sua posição foi o Papa Inocêncio III ordenar uma cruzada que se mantivesse contra eles.
Roma é impiedosa na perseguição àqueles que têm procurado manter a verdadeira fé de Jesus Cristo e, em toda essa perseguição, a mortandade se faz em nome de Cristo! O Livro de Mártires de Foxe conta como os Batistas e tantos outros que discordavam de Roma levaram tiros, punhaladas, apedrejamentos, facadas, foram enterrados vivos, assados em espetos ou fornos, jogados em fornalhas e milhares de outras atrocidades.
Não é de se admirar que na Confissão de Fé da Filadélfia, de 1742, nossos antepassados Batistas tenham dito que "o papa de Roma ... é o anticristo, o homem do pecado e o filho da perdição, que exalta a si mesmo na igreja contra Cristo e tudo aquilo que se chama Deus"?

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