domingo, 2 de outubro de 2011

Uma resposta complicada para argumentos complicados de um kardecista

Caro Kerdecista, Não sei se você já estudou Hermenêutica Bíblica, se não, vou dar-lhe uma das suas regras básicas de forma simplificada: Ao interpretar um texto, analise o contexto. Como já me disseram muitas vezes, um texto fora do contexto é pretexto... Percebo que vocês kardecistas gostam muito de usar a Bíblia contra a pregação cristã, mas por que, se vocês mesmos afirmam que a Bíblia não é a Palavra de Deus? Amigo, ou a Bíblia é a Revelação Especial de Deus aos homens, ou não serve para fundamentar argumentos em relação ao espiritual, pois neste caso, suas afirmativas seriam apenas fábulas, historinhas que os adultos contam para que as crianças tenham medo e os obedeçam. Minha concepção sobre as Escrituras é diferente, elas têm o poder de transformar as vidas de pecadores, revela fatos que ao longo do tempo se cumprem, logo não há porque eu duvidar que suas promessas ainda não cumpridas se cumprirão. Vou responder-lhe baseado em seus argumentos chaves
Primeiro argumento: Jesus defendeu a reencarnação.
Bem, não esqueça a regra da hermenêutica: Ao interpretar um texto, analise o contexto. Muitos já caíram em heresia por interpretar textos bíblicos sem analisar o que o resto da Bíblia diz sobre determinado fato, é por isso que existem tantas ceitas afirmando coisas sem sentido por aí e usando o nome de Jesus. Segundo você a Bíblia afirma que João Batista é a reencarnação de Elias. Veja, se você houvesse lido a história de Elias, saberia que ele foi arrebatado em vida aos céus, logo, ele não morreu, logo não pode ter reencarnado (2 Rs 2.11). Jé sei, você vai dizer: “que história absurda”, mas é isso que a Bíblia registra, esta Bíblia que você usa para defender a reencarnação. Quando Jesus afirma que João Batista é o Elias que havia de vir, estava se referindo ao seu ministério, que era bastante parecido, na verdade, o que os profetas estavam dizendo é que aquele que viria antes do Senhor para preparar o caminho teria as mesmas características de Elias, e como eles foram parecidos! Ora, se João batista fosse a reencarnação de Elias, como você defende, ele saberia, pois ela judeu e conhecia as profecias, mas interrogado se era Elias que ressuscitou, ele disse: Não sou (Jo 1.21).
Segundo argumento: É impossível que um corpo decomposto ressuscite.
Que coisa, a Bíblia diz que pode e Jesus diz que pode também. Essas são verdades pregadas por Jesus, se não crê, leia Mateus cap. 24, leia Apocalipse, leia os Profetas, leia a Bíblia, meu caro. O julgamento dos homens é um fato do qual nenhum pecador conseguirá fugir.
Terceiro argumento: Nascer de novo é reencarnar.

O encontro de Jesus com Nicodemos é um dos mais inspiradores. Nicodemos se confundiu quando Jesus disse que é necessário nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus. Então Nicodemos pergunta se deveria entrar de novo no ventre de sua mão e nascer. Jesus pergunta retoricamente: “Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?” (Jo 3.10). Parece que os judeus não eram tão sabedores da reencarnação como vocês dizem, do contrário teria entendido seguindo esta sua linha de pensamento. Jesus disse: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.”, logo não devemos entender essa afirmação levando para o lado carnal, mas para o espiritual, um novo nascimento espiritual, uma nova vida, tudo do zero, tudo de novo, sem culpa, sem pecados, pois Deus os perdoou e esqueceu-se deles, e doravante, vivendo uma nova vida, seu sangue nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). De fato, Cristo nos faz nascer de novo em vida (1 Co 5.17).

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