domingo, 2 de outubro de 2011

União homoafetiva não é bênção de Deus é apenas lei do Governo

O mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 João 2:17)

Leitura Bíblica principal:

E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:27

Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; Levítico 18:22

Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Marcos 10:6

Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus. Deuteronômio 22:5

Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, Marcos 10:7

Comentário:

Existe uma preocupação com a recente lei aprovada, não pelo Congresso Nacional, mas pelo Supremo Tribunal Federal, decidiu equiparar as relações entre homossexuais às uniões estáveis entre heterossexuais. Por unanimidade, a união homoafetiva foi reconhecida como um núcleo familiar como qualquer outro, ficando suscetível aos mesmos direitos e obrigações de casais formados por homens e mulheres.

De acordo com publicação do R7, com a decisão, 112 direitos que até então eram exclusivos aos casais formados por homem e mulher poderão ser estendidos aos casais homossexuais, como comunhão de bens, pensão alimentícia, pensão do INSS, planos de saúde e herança. Mas como todos esses processos envolvem a Justiça, os casais homossexuais ainda terão de encarar os tribunais para fazer valer seus direitos, mas agora da mesma forma que casais heterossexuais.

Muitos irmãos estão preocupados com essa novidade que vai contra nossa convicção de fé, pois nos vários versículos apresentados acima na Leitura Bíblica Principal só existem reconhecidos por Deus o Homem e a Mulher. Porém, desde os primórdios da humanidade que a prostituição e a homossexualidade também existem, em tempos remotos eram até aceitos com naturalidade como acontece nos dias de hoje. Mas Deus nunca concordou com a prática fora dos padrões homem e mulher. Como podemos ver na bíblia, espiritualmente é um desvio, mas humanamente e no mundo é aceito.

Conheço um caso de duas mulheres que coabitavam, uma delas faleceu e a família da que havia partido tomou tudo da outra, da namorada, deixando ela sem os pertences que compraram juntas. Isso pelo que fiquei sabendo era pratica comum como forma de punir a que não morreu. Essas pessoas que vão na contramão da liturgia precisavam de uma segurança, regras sociais, acabaram conseguindo a paridade com casais heterossexuais, o Estado regularizou uma distorção social, apenas isso. O mundo cuidou de uma situação mundana humanamente necessária. Devemos amar o pecador, nunca o pecado.

Lembro-me da passagem em Marcos 12.14:17 em que “enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra que chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?”
“Então Ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.”
“Eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhes disseram: De César.”
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Daí pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.”

Para a situação que vivemos hoje poderíamos utilizar a mesma passagem e até o mesmo exemplo mostrado por Jesus. Aprovaram uma lei para situação do mundo, relacionado a homossexualidade, não é uma união, uma aliança espiritual com as bênçãos de Deus. É uma união num cartório, secular, uma instituição oficial jurídica. E não um matrimônio religioso, abençoado por um ministro de Deus.

Ou seja: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.Essas uniões são reconhecidas na sociedade, mas não são, certamente, reconhecidas por Deus. Uma vez que Ele não iria contra seus princípios e criação. Não existe um terceiro sexo, isso é uma opção humana.

Por isso, não devemos nos importar ou preocupar com as uniões cartoriais, vamos sim lutar pela nossa regra de fé consumando nos templos apenas as uniões heterossexuais e bíblicas. É um direito nosso de não macular nossa crença. “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”(1 João 2:17).

Sabemos também em Mateus 13:26 que “quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio”. Já existem templos dedicados apenas para os homossexuais, tudo bem também, podem se casar por lá. Se Deus aceita esse matrimônio – contra o que está escrito espiritualmente na Bíblia, na Palavra inspirada por Ele- será uma questão entre os nubentes, o sacerdotes e Deus.

Não vou condenar o homossexualismo, pois assim como a prostituição, existiu, existe e ainda vai existir. Mas vamos continuar orando, intercedendo por estas pessoas, pois o convencimento dos designos de Deus “não é por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”(Zc.4:6). Citamos ainda: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lucas 15:7). Acreditamos que mudanças podem acontecer e acontecem, não com todos, mas com alguns que creem verdadeiramente no perdão dos pecados por parte do Senhor e buscam mudar

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